quinta-feira, 31 de julho de 2008

Fetearr promove Banquete Teatral na Orla Taumanan

A Federação de Teatro de Roraima (Fetearr) promove neste domingo (3) a terceira edição neste ano do Banquete Teatral. A partir das 20h, quatro grupos vão apresentar esquetes na Orla Taumanan. Os espetáculos são gratuitos e abertos a todas as idades.

Neste final de semana, a Cia. do Lavrado encenará uma cena de Quem disse que a decisão deve ser dele, peça focada na prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. O Locômbia Teatro de Andanzas apresentará o Cavaleiro Perfumado, misturando mímica e técnicas circenses. A turma do Arteatro ensaiou a comédia O Sermão, inspirada na história de Jesus Cristo e a hipótese de sua reencarnação em Boa Vista. O Criart Teatral preparou uma esquete também focada na comédia.

O Banquete Teatral é uma iniciativa bancada pelos grupos filiados à Fetearr. O propósito é levar a arte da dramaturgia a espaços públicos de grande movimentação e divulgar o trabalho realizado pelas companhias.

Outro objetivo do Banquete é fortalecer a Federação de Teatro de Roraima, que está aberta à entrada de novos grupos. O projeto Banquete Teatral foi iniciado em julho do ano passado, cinco meses após a criação da Fetearr.

Em 2008, o coletivo teatral já esteve nas praças do bairro Nova Cidade e no parque Germano Augusto Sampaio, onde foram assistidos por centenas de pessoas. O próximo Banquete será em São João da Baliza, região sul do Estado.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mímicos do Locômbia apresentam peça no Centro Nós Existimos

A Associação Cultural Artística Locômbia Teatro de Andanzas apresenta neste sábado (2) a peça Compassos em Silêncio, um espetáculo que mistura mímica e música, humor e drama. No desenrolar das cenas, os atores interagem com os espectadores e os tornam intérpretes do roteiro, quebrando barreiras e provocando risos na platéia.

A peça começa às 19h30, no Centro de Cidadania Nós Existimos, rua Floriano Peixoto, 402B, ao lado da escola São José. O ingresso custa R$ 10. O espetáculo é aberto a todas as idades.

"Esta peça foi inspirada nos encontros e desencontros da vida quotidiana, os quais enfrentamos de uma maneira poética, trágica e cômica", afirma o ator Orlando Moreno, que entra no palco juntamente com sua mulher, Beatriz Brooks.

"Através da mímica desenvolvemos um teatro sem palavras, utilizando uma linguagem gestual, com acrobacia, musica em vivo, mascaras e origami", diz Beatriz. A peça, acrescenta, quer estimular os espectadores a refletir sobre a conservação do planeta e sobre o cotidiano.

A peça é apoiada pelo jornal Roraima Hoje, Restaurante Marina meu Caso, Xertex, Fox Informática e Espaço Corpo e Mente.

RÁPIDA AVALIAÇÃO



Acima: Cora Rufino, Renato Barbosa e Francisco Alves em Porto Velho.
Foto: Marcelo Perez


A Cia. do Lavrado ainda não fez uma reunião de avaliação do projeto A RETRETE OU A LATRINA, mas já deu pra perceber que o elenco ficou muito satisfeito com o resultado do trabalho. Coloco aqui a minha impressão, veja bem, a minha opinião do que vivenciei. Acredito que este espaço seja pra isso também.


Mesmo tendo sido um processo, às vezes doloroso, que de cara não foi compreendido por todos( algumas pessoas do elenco e artistas locais ), mas ao final foi percebido o êxito da escolha do texto, da proposta de encenação, do trabalho de interpretação dos atores, podemos dizer que sem dúvida nenhuma foi um dos melhores projetos da Cia. do Lavrado e pelo momento que a Cia. do Lavrado atravessa, os ganhos adquiridos, por que não dizer o melhor projeto?

Isso mesmo, este trabalho nos permitiu agregarmos quatro atores à Cia., que muito tem contribuído até hoje para o desenvolvimento da mesma, são eles: Renato Barbosa, Ivan Andrade, Sony Ferseck e Gilson Larialp (músico também). Tecnicamente fomos ousados pra caramba! Primeiro em terminar a trilogia de farsas, quando muitos não acreditavam na proposta, depois, utilizamos elementos que não dominamos, mas que mesmo assim insistimos em utilizá-los, exemplo disso foi a escolha de colocarmos todas as músicas ao vivo no espetáculo. Ninguém toca nada, com exceção do músico Larialp e muito menos cantamos alguma coisa, mas conseguimos segurar a onda e realizarmos o melhor possível. Ficou evidente a necessidade e o desejo de nos aprimorarmos mais. Sempre com mais precisão e qualidade. Foi preciso colocarmos a cara para bater. E como bateram nela. E a experiência em Porto Velho me mostrou que é só assim que vamos melhorar o teatro que fazemos, só assim é que vamos encontrar a nossa linguagem.


Tivemos um público em Roraima de + de 4.000 pessoas. Em 2006 com A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN atingimos apenas 1.800 pessoas, ou seja, um dos objetivos do projeto foi atingido, o exercício da formação de platéia. Muitos que nos assitiram na periferia em 2006, retornaram em 2008, pois se dirigiram ao grupo e falaram isso pra gente. Somando com Porto Velho tivemos um público superior a 5.000 pessoas. O que é maravilhoso. Não houve uma praça que o espetáculo não tivesse ótima aceitação, que o público não correspondesse conosco. Como esse era o propósito, então acertamos na mosca.


O grotesco, o baixo corporal e a escatologia criticada na peça foi bem compreendida pelo público. A escolha da direção em trabalhar o brega neste contexto farsesco e que talvez algumas pessoas não tenham conseguido fazer essa ligação, podem ter dificultado a compreensão do todo. Quem não estava aberto à idéia, deixou que os preconceitos tomassem conta. Quem assistiu ao espetáculo com uma visão mais distanciada e de olho na realidade em que vivemos aproveitou bem.

A relação de espaço cênico, ator/ público, não foi trabalhada o suficiente. É necessário melhorarmos mais. Precisamos largar essa concepção de palco italiano quando estivermos nas ruas. Trabalhar mais o palco circular. A arena. O trabalho vocal da Cia. do Lavrado não apresentou falhas, a não ser na hora de cantarmos, precisamos de muitas aulas de canto. Mas o espetáculo trazia também uma proposta de brincar com a desafinação, com a incapacidade de cantarmos e jogarmos isso nos personagens, mas nem todos conseguiram assumir a proposta. O escracho não ficou evidente e sobrou apenas a desafinação mesmo. Percebi que a experiência de rua já vivenciada desde 2005 foi fundamental para que o público ouvisse com clareza todo o texto. Colocação de voz, impostação, clareza do texto nas ruas não é um problema para a Cia. do Lavrado. Hoje.

Conseguimos êxito também com relação à mídia, graças ao Jornal Roraima Hoje que bancou e banca a assessoria de imprensa, Edgar Borges, que não faltou em nenhum momento na divulgação deste trabalho. Além disso, conseguimos 10 apoiadores neste projeto, ou seja, o diálogo entre instituições, empresários e até o poder público em alguma esfera começa a ser realizado.

Com tudo isso, não posso deixar de dizer que A RETRETE OU A LATRINA contribuiu e muito para o desenvolvimento do teatro no estado. O que pudemos fazer, foi feito. Não nos omitimos em nenhum momento, principalmente repassando para todos as nossas impressões deste projeto. Muitas vezes em blogs ou agora no final pelo site da Cia. do Lavrado (http://www.ciadolavrado.com.br/).


É isso, fica aqui um agradecimento em especial à FETEARR - Federação de Teatro de Roraima que através dos grupos que a mantém e que são chatos pra caramba (incluo a Cia. do Lavrado) por não largarem de forma alguma a idéia de insistirem no teatro em Roraima. É isso. Acredito que fizemos a nossa parte.

Marcelo Perez

Diretor Geral

Cia. do Lavrado




sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eleições 2008: Artistas cobram políticas públicas voltadas para a cultura

Da Folha de Boa Vista. Veja a matéria completa aqui.


O ator e produtor teatral Nonato Chacon assegurou que o município precisa ter uma política cultural definida onde a prioridade seja a participação de jovens em oficinas de línguas artísticas, como o teatro, dança, artes plásticas e música. “Hoje, o que existe é uma política de realização de grandes eventos como festas juninas e de final de ano, mas é necessário desenvolver as potencialidades artísticas da comunidade boa-vistense”, justificou.

Conforme ele, os grupos de teatro, por exemplo, têm vários espetáculos prontos, os músicos regionais várias composições, mas não existe uma política que viabilize a venda desses produtos ou espaços para a exposição efetiva desse trabalho. “Nós estamos sem teatro público e essa seria uma das principais necessidades atuais da classe, além da publicação de editais para projetos culturais, a exemplo do que é feito pelo Governo Federal e alguns governos municipais, como no Amazonas, que incentiva e fomenta novas produções”, salientou.

O vice-presidente da Federação de Teatro de Roraima, Márcio Sergino, disse que o primeiro passo é tirar os projetos dos papéis e colocar em prática. “Um dos principais problemas que enfrentamos é a falta da transferência de ações culturais de uma gestão para outra. Não existe um trabalho contínuo. Acredito que o gestor deva sentar e discutir com os artistas suas necessidades e para a viabilização de qualquer movimento esse trabalho deveria ser gerido pela própria classe”, indagou. (EPR)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Federação de Teatro promove sessão de estudo de textos neste sábado

A Federação de Teatro de Roraima (Fetearr) realiza neste sábado, das 8h às 12h, uma sessão de estudos de textos teatrais. Com a participação de representantes dos seis grupos filiados e aberto à participação da comunidade, o encontro será no Museu Integrado de Roraima, parque Anauá.


As sessões de estudos acontecem bimestralmente. Neste sábado, os grupos vão finalizar a discussão do texto O Método, do teatrólogo e ator russo Constantin Stanislavski.


Segundo Marcelo Perez, presidente da Fetearr, os estudos influenciam na formação dos integrantes dos grupos teatrais. “Dividimos capítulos dos textos entre as companhias e cada uma faz sua análise para apresentar ao coletivo. Depois disso fazemos uma discussão sobre o que cada um entendeu”, afirma Perez.


Os estudos servem para motivar os participantes a estudar, o que resulta no aperfeiçoamento de cada um como integrante de um grupo teatral. A Fetearr quer incentivar a participação de outras pessoas interessadas no teatro para diversificar o conteúdo das discussões e fortalecer a cena local do teatro.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Locômbia encena neste sábado O Inspetor

A Associação Cultural Artística Locômbia Teatro de Andanças, filiada à Federação de Teatro de Roraima, apresenta neste sábado (12) o espetáculo ‘O Inspetor’, que combina elementos da ficção fatos reais. A peça começa às 19h30, na sede do Centro de Cidadania Nós Existimos, rua Floriano Peixoto, 402B, Centro. O ingresso custa R$ 10.

Com técnica de mímica, mágica, música ao vivo e a interação com a platéia, o grupo Locômbia promete um espetáculo com humor e lirismo.

A apresentação conta com o apoio do jornal Roraima Hoje, Associação Nós Existimos, Espaço Corpo e Mente e o restaurante Marina Meu Caso.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Teatro nas Universidades


De 1º a 20 de agosto, os acadêmicos da UERR, Cefet, UFRR e Faculdades Atual e Cathedral podem inscrever-se na primeira edição do Yamix - Mostra Acadêmica de Expressões Artísticas do Meio Universitário de Roraima.

Veja o regulamento completo das Artes Cênicas:


1ª Mostra acadêmica de expressões artísticas universitárias de RR


Regulamento de teatro

1. Das disposições gerais

1.1. Este regulamento tem como finalidade estipular as regras gerais para a participação dos acadêmicos de cursos superiores do Estado de Roraima na 1ª Mostra cultural Universitária de Roraima na área de Teatro.

1.2. Considera-se acadêmico de Curso Superior aquele devidamente matriculado em uma das Instituições de Ensino Superior do Estado, envolvidas na organização dessa Mostra.

2. Da Inscrição

2.1. Serão aceitas todas as modalidades de teatro, acadêmicas ou populares.

2.2.. A apresentação poderá ser individual ou em grupo.

2.3. Não serão aceitos trabalhos inscritos sob pseudônimos.

2.4. Efetivada a inscrição, não poderão ser feitas correções ou alterações na proposta da obra a ser apresentada ou em qualquer documento.

2.5. O(s) ator(es) não poderá(ão) representar mais de uma instituição.

2.6. O(s) ator(es) menor(es) de idade deverá(ao) ser acompanhado(s) por um responsável ou uma procuração reconhecida em cartório pelos pais, autorizando o diretor ou coreógrafo a acompanhá-lo no concurso.

2.7. Cada grupo deve apontar um nome como diretor ou coordenador para ficar junto ao som, responsável pelo acompanhamento da sonoplastia.

2.8. Não será aceita troca de atores após a inscrição do grupo. Contudo, o grupo poderá se apresentar sem algum componente.

2.9. A temática é livre.

2.10. Quando da inscrição, os concorrentes deverão trazer vídeo da peça gravada em DVD, sendo ele etiquetado com os seguintes itens: nome da peça e nome do grupo ou ator.

2.11. Pelo menos 1 ator deve ser aluno de alguma instituição envolvida no projeto.


§ Todo material da inscrição deverá ser entregue em um envelope, indicando na capa: nome completo do candidato, instituição a que se vincula, categoria a que está concorrendo.

3. Documentação obrigatória

3.1. Ficha de inscrição devidamente preenchida;

3.2. Declaração de aluno regularmente matriculado em uma das instituições participantes;

3.3. Três cópias digitais da peça;

3.4. Em caso de atores menores, documento assinado pelos pais, autorizando o diretor ou coreógrafo a acompanharem os atores menores de idade (18 anos) durante o concurso.

4. Da comissão julgadora

A Comissão Especial de Seleção será constituída de três membros relacionados à área de dança, a ser designados pela comissão organizadora.

5. Critérios de seleção

5.1. Na análise dos trabalhos, serão avaliados os seguintes aspectos:

5.1.1. Qualidade artística, desenvoltura, expressão corporal e técnica dos atores;

5.1.2. Estrutura e composição da narrativa;

5.1.3. Figurino;

5.1.4. Cenário.

5.2. Da avaliação

5.2.1. Primeira etapa

5.2.1.1 Os projetos serão avaliados individualmente pelos três membros da Comissão, que atribuirão notas de um a dez pontos em cada quesito dos Critérios de Seleção.

5.2.1.2. Serão selecionados até 10 trabalhos com maior pontuação, na soma simples dos quesitos.

5.2.1.3. O júri reserva-se o direito de não atribuir alguma das colocações (1º, 2º ou 3º lugares), se considerarem que os trabalhos não possuem mérito suficiente para a sua atribuição.

5.2.2. Segunda etapa

5.2.2.1. Nessa etapa, será escolhido somente o melhor trabalho, não importando, por exemplo, o estilo.

5.2.2.2. Os critérios serão os mesmos da primeira etapa, bem como os jurados.

5.2.2.3. A segunda etapa será realizada durante a apresentação das peças.

6. Da premiação

6.1. A premiação será de 500 reais e troféu, somente para o primeiro colocado.

6.2. A comissão julgadora poderá instituir menção honrosa, cuja premiação será troféu.

7. Das disposições finais

7.1 A comissão organizadora decidirá sobre as omissões deste regulamento.

7.2. Caberá aos membros do júri desclassificar qualquer inscrição de participante que não atenda a este regulamento.

7.3. Qualquer dúvida a respeito desse regulamento poderá ser suprida em quaisquer umas das Instituições participantes.

7.4. Todo participante da 1ª Mostra Cultural Universitária de Roraima declara, com o ato de sua inscrição, conhecer e concordar plenamente com este regulamento.

7.5. O participante que, de acordo unicamente com a comissão organizadora da 1ª Mostra Cultural Universitária de Roraima, infringir qualquer dispositivo deste regulamento será desclassificado.

7.6. É obrigatória a participação dos classificados em ensaio a ser realizado à tarde no dia da apresentação.

7.7 A organização da iluminação será única para todos os grupos participantes.

7.8. É de responsabilidade da Comissão Organizadora fornecer aparelhagem de som adequada à realização do evento.

7.9. As Instituições proponentes do evento não se responsabilizarão pelo transporte dos atores ou cenário.

7.10. Caberá à Comissão Organizadora do evento acompanhar a montagem do palco, respeitando as propostas dos diversos participantes, bem como o espaço indicado pela comissão.

7.11. É obrigação do participante cumprir o tempo estipulado para a execução da música.

7.12. É de responsabilidade da Comissão Organizadora estabelecer a seqüência de execução das peças.

7.13. A inscrição efetuada implica a plena aceitação de todas as condições nos termos deste regulamento.